Prezados colegas,
O termo comorbidade foi introduzido na medicina por Feinstein (1970) em
trabalho publicado no Journal of Chronic Disease, para salientar
distintas entidades clínicas que se associavam no transcorrer do curso
clinico do paciente (por ex: diabete e hipertensão). Nos últimos anos o
termo foi sendo amplamente utilizado na psiquiatria, não somente para
casos que o paciente recebe um diagnóstico psquiátrico e clínico (por
ex: esquizofrenia e hipertensão), mas também para a ocorrência
simultânea de dois ou mais diagnósticos psiquiátricos (por ex: depressão
maior e transtorno do pânico). Tais quadros de comorbidade
psiquiátrica, tem sido relatado na literatura científica como muito
freqüentes, chegando um estudo de Kesller (1994), publicado no Archives
of General Psychiatry, referenciar que 51% dos pacientes com depressão
maior teriam pelo menos um diagnóstico concomitante. Portanto a jornada e
a sua ampliação para “I simpósio brasileiro de comorbidades
psiquiátricas”, busca atualizar a temática e associar o conhecimento
vinculado a drogadição, visto a alta prevalência (cerca de 10%) de tal
psicopatologia.
Cláudio Meneghello Martins
Coordenador da VIII Jornada CELPCYRO sobre saúde mental
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