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Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa literatura e cinema | Imprimir |  E-mail

Apresentação e discussão de filme, leitura e análise de texto (linguagem, personagens e cenário), centrados no relato do primeiro encontro de Riobaldo e Diadorim, no romance e no premiado curta-metragem "Rio De-janeiro, Minas", de Marily da Cunha Bezerra


Clique aqui e veja a chamada do filme

Viajar pelo sertão roseano é antes de tudo uma descoberta!

"As descobertas são do lado de dentro ou de fora, do avesso ou do direito, de cima ou de baixo, de ontem ou de amanhã? Para quem tenha olhos para ver e ouvidos para ouvir, a geografia e a ficção se misturam e envolvem o viajante.

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"Será que um filme contando a estória daquele encontro iniciático precisaria ser rodado no cenário descrito por Guimarães Rosa? Afinal, a simbologia do batismo e do fluir das águas estaria em qualquer rio. Mas ver com os próprios olhos e tocar com as mãos foi encontrar o rio, os rios, Manuelzão, Dona Didi, Andrequicé, o ar e as estrelas do sertão, com os Gerais correndo em volta. "O virar, vazio por si, dos lugares."

Marily da Cunha Bezerra - Roteirista e Diretora de "Rio De-janeiro, Minas"

Leia na íntegra

 

Diadorim, em "Rio De-janeiro, Minas"

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Mas eu olhava esse menino, com um prazer de companhia, como nunca por ninguém eu não tinha sentido. Achava que ele era muito diferente, gostei daquelas finas feições, a voz mesma, muito leve, muito aprazível. Porque ele falava sem mudança, nem intenção, sem sobejo de esforço, fazia de conversar uma conversinha adulta e antiga. Fui recebendo em mim um desejo de que ele não fosse mais embora, mas ficasse, sobre as horas, e assim como estava sendo, sem parolagem miúda, sem brincadeira – só meu companheiro amigo desconhecido.

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Sertão é o penal, criminal. Sertão é onde homem tem de ter a dura nuca e mão quadrada. Mas, onde é bobice a qualquer resposta, é aí que a pergunta se pergunta. Por que foi que eu conheci aquele Menino?

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Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas

TÓPICOS A SEREM ABORDADOS

 
  • Guimarães Rosa e Grande Sertão: Veredas – o grande ícone dos escritores brasileiros e a obra máxima da nossa literatura – Por quê?
  • Literatura e cinema: Interação de linguagens (oral, escrita, visual) e leituras contrastivas - há iluminação mútua entre texto e filme?
  • Processos de criação: Guimarães Rosa e sua leitura do mundo; Marily da Cunha Bezerra e sua leitura de Guimarães Rosa - artistas seriam transfiguradores da realidade, visionários, intuitivos?


Data: 10, 12 e 14 de agosto

Horário: das 18h30 às 20h30

Local: Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano

Rua Riachuelo, 1257 - no Centro Histórico de Porto Alegre

 

Inscrições e maiores informações:

tel (51) 4009-2307 e 3025-0600

site www.cultural.org.br

e-mail culturaearte@icbna.com.br

                                                          

Vagas limitadas