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Volume 2 - agosto 2011


Encontros e Desencontros da/na

América Latina no Século XX


Organização Ligia Chiappini



A literatura brasileira na América espanhola: sua recepção

 

Ligia Vassallo[1]

 

 

A literatura brasileira é recebida na América espanhola basicamente através da tradução. Isto é, de uma certa modalidade de encontro de culturas, orais ou escritas, fato que aliás tem ocorrido sobretudo após a chegada dos europeus ao novo continente. Tal encontro, porém, só ocorreu verticalmente, entre conquistadores e autóctones, uma vez que na linha horizontal o Tratado de Tordesilhas (1492) vetava todo tipo de contato e intercâmbio entre os territórios por ele divididos, desprezando oficialmente quaisquer conexões preexistentes e tendo a seu favor a selva no meio do continente austral para reforçar a barreira entre possíveis parceiros.

Desse modo, ao longo do tempo, fora as zonas fronteiriças, de maneira geral a comunicação fluiria mais facilmente em direção às matrizes européias do que com os próprios vizinhos. Assim sendo, entre a América Hispânica e o Brasil somos ainda, de certo modo, herdeiros de Tordesilhas, porque as trocas não operam na mesma sintonia – eis como se dá a recepção da literatura brasileira nos países de língua espanhola. De maneira geral, os brasileiros conseguem ler e entender este idioma, porém sem reciprocidade. Nos países vizinhos, o Brasil é bastante conhecido pelo esporte, a música e os canais ligados à cultura de massa, mas isto não faz os receptores conhecerem a alta cultura, exceção feita a alguns intelectuais, como era de se esperar. Caso extremo é o de Mario Vargas Llosa, cujo romance A guerra do fim do mundo (1981) trabalha sobre matéria brasileira, a guerra de Canudos  e Os sertões, de Euclides da Cunha (1902).

Muito mais do que isto, porém, a diferença maior entre os dois lados é a falta de sincronicidade, uma vez que desde o boom da literatura hispanoamericana ela tem sido de modo geral publicada no Brasil no momento de seu lançamento internacional, ao passo que só recentemente, ao final do século XX, o oitocentista Machado de Assis está sendo descoberto entre os hispânicos, como se percebe no ensaio crítico-biográfico sobre o Bruxo do Cosme Velho, feito pelo chileno Jorge Edwards (2003).

É bem verdade que, infelizmente para seus falantes, “a última flor do Lácio inculta e bela” não integra o quinteto oficial da ONU, não sendo portanto considerada uma “língua de cultura”. O pior é que, com isso, para perda de todos, a literatura brasileira se mantém isolada e desconhecida, donde fora do circuito internacional, como assinala o catedrático de literaturas de língua portuguesa na Universidade de Barcelona, professor Basílio Lousada.

Tal desconhecimento é referendado indiretamente pelo conhecido crítico Harold Bloom que, como tantos dedicados brasilianistas europeus e norteamericanos, aproximou-se do português a partir do espanhol. No livro Gênio (2002), ao indicar sua lista de 100 grandes literatos de todos os tempos, arrola um único autor brasileiro, Machado de Assis, para ele “o gênio da ironia” e “o maior literato negro [...] da história da literatura universal” (sic). Em sua companhia, três ases mortos e um coringa à época ainda vivo: Camões, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa e José Saramago – este último por sinal merecedor de muitos elogios.

De todo modo, pouco ou muito, qualquer projeção adquirida pelas literaturas de língua portuguesa é benéfica para todas, porque lhes aumenta a visibilidade. Que parece enfim começar a despontar, como se percebe, entre alguns sinais, com o livro de Bloom e algumas distinções internacionais, como o Prêmio Nobel outorgado a José Saramago em 1998 e o Prêmio Internacional Menéndez Pelayo com que os espanhóis agraciaram  Nélida Piñon em 2003.

Do ponto de vista da visibilidade, evoquemos o escritor e acadêmico Paulo Coelho e a tradução espanhola de seus livros, embora o Mago best-seller talvez seja mais apreciado internacionalmente pelo esoterismo de seus temas do que propriamente por motivos de brasilidade. Na geração anterior, um único nome era bastante conhecido, o que significa amplamente traduzido nos países de fala espanhola: Jorge Amado, que esteve até mesmo na expectativa de receber o Prêmio Nobel. Mas talvez o escritor bahiano fosse difundido não só por seus dotes novelescos de exímio narrador mas sim em parte, também, por uma certa imagem de exotismo e sabor local veiculados em suas narrativas ou, até mesmo, pelo enfoque político de algumas elas.

É interessante comparar a situação de Paulo Coelho e Jorge Amado sob o ponto de vista das edições em espanhol. Na época inicial desta pesquisa, o criador de Gabriela, cravo e canela estava traduzido em sete países da América Hispânica e em 16 editoras espanholas, sendo 13 de Barcelona. Esta constelação, ao lado da diferença de gerações, contrasta com a concentração editorial das obras do Mago, publicadas basicamente em grande tiragem por um único centro, fato que aponta para a atual problemática das questões editoriais.

A recepção da literatura brasileira nos países de língua espanhola traz implícita uma noção de integração entre os dois universos linguísticos e culturais que, por parte do Brasil, remonta a 1905, ano em que pela primeira vez são publicadas três obras ainda atuais que focalizam os dois blocos como um todo indivisível. Uma é A América Latina, de Miguel Bonfim; as outras duas pertencem a Manuel de Oliveira Lima: Panamericanismo e América Latina e América Inglesa: a evolução brasileira comparada com a hispanoamericana e a angloamericana. Em contrapartida, a resposta hispanoamericana surge pela primeira vez apenas em 1949, com Las corrientes literárias en América Hispánica, de autoria do dominicano Pedro Henríquez Ureña. Coincidentemente, no mesmo ano de 1949 o poeta Manuel Bandeira edita no Rio de Janeiro sua A literatura hispanoamericana, contendo o curso que ministrava na então denominada Universidade do Brasil.

No âmbito da integração destacam-se ainda outros elementos, sendo a amizade entre intelectuais um aspecto gerador de férteis produtos. Assim, o trabalho conjunto de Antonio Candido e Angel Rama levou o primeiro a escrever Literatura y subdesarollo (1969) e o crítico uruguaio a lecionar na Universidade de Campinas e a publicar na revista Argumento, dirigida pelo brasileiro. Um outro uruguaio, Emir Rodríguez Monegal, também teve papel de destaque nessa integração, tanto por seus estudos críticos quanto por sua amizade com brasileiros. Assinale-se por fim a grande aproximação entre o escritor, poeta, crítico e tradutor Haroldo de Campos e autores do porte de Octavio Paz, Lezama Lima, Severo Sarduy e Manuel Puig, contato que com certeza deve ter-lhe sido bem útil para a elaboração de seu ensaio Ruptura dos gêneros na literatura latinoamericana (1977).

Incluem-se no mesmo empenho não só revistas associadas ao meio universitário como também alguns esforços editoriais. Enfatize-se a contribuição de Monte Ávila Editores, de Caracas, que nos distantes anos 1970 traduziam Clarice Lispector; da mesma cidade, a editorial Fundarte, na década subseqüente, dava a conhecer vários poetas brasileiros ao público hispanófono: João Cabral de Melo Neto, Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Ferreira Gullar, Affonso Romano de Sant’Anna...

As ações individuais empenhadas no estudo dos pontos de convergência da América Latina têm sido constantes ao longo do século XX, ao passo que as ações institucionais em prol de um tratamento agregador iniciam-se ao que parece nos anos 1960. Assim, a primeira referência se volta para a Casa de las Américas, de Cuba, que desde 1963 não só edita autores dos dois blocos linguísticos como também institui um prêmio específico para obras redigidas em português do Brasil.

Outra instituição de peso, a UNESCO, atua nesse sentido desde 1966, mediante sua resolução n° 3 325, inscrita na XV Conferência Geral, pela qual instaura o estudo das culturas da América Latina através de suas manifestações literárias e artísticas, de que resultam vários colóquios e publicações conjuntas. Assinale-se também a preocupação da Associação Brasileira de Literatura Comparada  (ABRALIC), fundada em 1988,  em cujos congressos nacionais ou internacionais sempre se abre espaço para o contato entre a literatura brasileira e a hispanoamericana.

No mundo acadêmico também surgiram iniciativas de grande valor, duas dedicadas a difundir a literatura brasileira no meio hispânico e a terceira no sentido inverso. Trata-se da criação da Cátedra Guimarães Rosa na prestigiosa Universidade Autónoma de México (UNAM), nos anos 1980, e, na década seguinte, do GILBRA (Grupo de Investigación en Literatura Brasileña), na Universidade de los Andes, Mérida, Venezuela; a estas se junta o Centro de Estudos Latinoamericanos Angel Rama, da Universidade de São Paulo, já desde 1988 estruturado e responsável por encontros e projetos docentes e editoriais, com a publicação de obras coletivas.

No âmbito político também se desenvolvem iniciativas significativas, como a criação do Memorial da América Latina na cidade de São Paulo, durante os anos 1980. Situado numa confluência entre o cultural e o político, pretende valorizar as causas e os projetos que envolvem a América Latina como um todo.

No intuito de melhor compreender as nuances da questão, resumimos seus pontos principais: circunstâncias históricas e políticas patrocinaram a pequena reversibilidade na comunicação entre os vizinhos, sendo que, no campo das letras, a que existe é restrita e quase unilateral, o que talvez se deva em parte às falhas no conhecimento e no ensino da literatura brasileira no exterior; além disso, o isolamento desta se reforça pela falta de visibilidade internacional da língua portuguesa.

Para sugerirmos ações que venham a colocar melhor a literatura brasileira na América Hispânica vale nos determos no corpus analisado. Considerando-se que o campo de trabalho é imenso, nosso estudo não pretende ser histórico nem quantitativo e muito menos exaustivo; por isso, preferimos antes assinalar tendências do que categorias rigidamente demarcadas, levando-se em conta a abrangência do corpus potencial e a amplitude da área geográfica envolvida. Assim buscamos evitar as desagradáveis exclusões inevitáveis bem como as irrealizáveis atualizações permanentes de dados.

Analisamos um conjunto que se compõe basicamente do rico acervo sobre o Brasil que encontramos na Universidade de los Andes, Mérida, Venezuela, aonde estivemos ministrando cursos de pós-graduação em 1999 e 2001. O acervo foi especialmente constituído para a biblioteca do GILBRA pela professora Yhana Riobueno, doutora pela UFRGS, em atuação conjunta com a professora Margara Russotto, da Universidade Central da Venezuela, em Caracas, ela própria ex-aluna do professor Antonio Candido na Universidade de São Paulo.

Acrescente-se a este núcleo outras contribuições, como catálogos de importantes editoras latinoamericanas, conhecidas por incluir obras brasileiras entre seus títulos: a coleção internacional Archivos,  patrocinada pela UNESCO; a Biblioteca Ayacucho, criada em Caracas pelo intelectual uruguaio Angel Rama; a cubana Casa de las Américas; a editora mexicana Fondo de Cultura Económica, com sua coleção Tierra Firme; a venezuelana Monte Ávila. Também tivemos acesso ao acervo da Fundação Casa Jorge Amado, de Salvador da Bahia, a dados fornecidos pelo escritor Paulo Coelho, a catálogos de pequenas escritoras. Obtivemos informações através das exposições Bienais Internacionais do Livro realizadas no Rio de Janeiro e através da internet; além disso, usamos matéria divulgada na imprensa, em especial nos periódicos Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) e Folha de São Paulo (de São Paulo), veiculando o interesse de intelectuais hispanoamericanos pela literatura brasileira.

Agrupamos o material analisado em categorias, o que dá ensejo a interessantes constatações sobre a publicação de obras brasileiras ou sobre literatura brasileira disponíveis para o público da América Hispânica. Destacamos os seguintes exemplos:

1) Dois excelentes dicionários literários que incluem obras e autores do Brasil: um é conhecido como DELAL (Dicionário Enciclopédico de las Letras de América Latina, Caracas, Biblioteca Ayacucho, 1995, 3 volumes), com 220 verbetes de literatura brasileira; o segundo, organizado por América Díaz Acosta e outros, intitula-se Panorama histórico-literário de nuestra América, La Habana, Casa de las Américas, 1982, vol I 1900-1943; vol II 1944-1970.

2) Linhas editoriais, como as já aludidas, mais algumas de pequeno porte e sobretudo as diferentes coleções e premiações da Casa de las Américas, instituição bastante ativa em propiciar contatos com a literatura do Brasil.

3) Antologias, como a Antologia general de la literatura brasileña, da professora brasileira Bella Jozef (México, Fondo de Cultura Econômica, 1995, coleção Tierra Firme) e a do chileno Jorge Edwards, intitulada Machado de Assis, publicada na Espanha (Omega, 1998).

4) Números monográficos de revistas, editadas em diferentes épocas, países e instituições, com periodicidade e duração variáveis (Actual, Eco, Escritura, Revista Literária Latinoamericana, Revista Iberoamericana), bem como periódicos que incluem habitualmente matéria ligada ao Brasil. Este é o caso da Revista Casa de las Américas, que em um de seus números publica um texto básico para o tema que abordamos, o artigo de Jorge Schwartz “Abaixo Tordesilhas” (1993).

5) Ensaios de 3 tipos: alguns são traduzidos do português, constituindo em geral obras básicas e clássicas para o conhecimento do Brasil, sua cultura e literatura (Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Sergio Buarque de Holanda, Joaquim Nabuco, Silvio Romero, entre outros); alguns trabalhos foram escritos especialmente para o público alvo da América Hispânica, como parece ser o caso de Antonio Candido, Darcy Ribeiro, Jorge Schwartz; outros ainda são o produto dos estudos de hispanoamericanos, como é o caso de Horácio Costa, Jorge Edwards e outros.

6) Edições bilíngues diversas, algumas com patrocínio institucional, como a antologia de contos brasileiros e argentinos organizada por Violeta Weinschelbaum intitulada Vinte ficções breves, publicada em Brasília pela UNESCO em 2002; também a antologia bilíngue de contos do escritor gaúcho Cyro Martins, Campo fora/Campo afuera, editada em Porto Alegre, Instituto Estadual do Livro/Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins, 2000. Outro exemplo é a obra Antonio Candido y los estudios latinoamericanos, organizada pelo crítico uruguaio-brasileiro Raúl Antelo e publicada pelo Instituto Internacional de Literatura Iberoamericana da Universidade de Pittsburg, EUA, 2003.

7) Edições esparsas feitas por consulados brasileiros e universidades (Universidade de Chile, Universidade de los Andes, Universidade Central de Venezuela, Cátedra Guimarães Rosa).

8) Traduções diversas, lançadas por diferentes editoras e cidades, ao lado de publicações menos efêmeras e mais concentradas em algumas editoras ou no parque gráfico de algumas cidades, como Barcelona, Madri, México, Buenos Aires. Mas com o recente grande movimento de concentração na área editorial, é de se supor que editoras menores desapareçam ou sejam assimiladas por empresas mais potentes, como parece ser o caso do parque editorial de Barcelona, que já se estende pelo Brasil.

9) Na literatura traduzida predominam as obras novelísticas em detrimento de outras modalidades, sobrepujando largamente as traduções de poesia (exceto João Cabral de Melo Neto, Vinicius e Morais e Mario de Andrade), fato que talvez se prenda às dificuldades inerentes à versão de poemas ou à pequena divulgação de outros escritores.

A observação destas categorias de publicações, com suas tendências manifestas ou implícitas, permite algumas reflexões capazes de orientar em direção a certas sugestões e conclusões.

Seria desejável a elaboração de uma política cultural consistente para divulgar a literatura brasileira na América latina, pois quer-nos parecer que as publicações sobre Brasil, naquele espaço, resultam mais do espontaneismo dos que as produziram do que de uma ação consequente por parte das autoridades brasileiras. Como parte desse processo, surgiriam algumas ações: seriam criados espaços para a literatura brasileira no exterior através de Leitorados, seguindo o molde das instituições portuguesas na Europa; por outro lado, seria estabelecida a vertente de formação de formadores e multiplicadores, através da captação de estudantes hispanoamericanos, que teriam uma linha diferenciada para o ingresso nos cursos de Pós-graduação em Letras no Brasil, especialmente em Literatura Brasileira.

Junto com tais iniciativas, seria igualmente muito pertinente o estímulo às oportunidades já existentes, executadas por parte de agentes culturais os mais diversos, destacando-se o fundamental apoio aos congressos internacionais, que já envolvem intercâmbio entre os profissionais das duas literaturas. O ponto culminante desse movimento de aproximação entre as duas culturas repousaria, no entanto, na divulgação fácil e imediata de informações, o que se daria mediante a criação de um banco de dados on line, que explicitaria as iniciativas existentes, facilitando contatos e intercâmbios. Aí se incluiriam também instituições e espaços de ensino de língua e literatura brasileira nas Américas, tal como igualmente informações sobre traduções,  tradutores, autores, obras.

Por fim concluímos que a situação é menos catastrófica do que parece, embora haja muito o que fazer para estimular o conhecimento da literatura brasileira junto aos países vizinhos. Tal situação, porém, não é isolada do contexto, tal como aludimos há pouco. Por isso, acreditamos que para produzir um boom da literatura brasileira entre os hispânicos seriam necessárias basicamente duas circunstâncias: uma política cultural consciente e conseqüente e, mais do que tudo, um esforço concentrado do país para ocupar uma posição mais unida a seus coirmãos de língua espanhola.

 

Referências

 

1) BLOOM, Harold. Gênio. Os 100 autores mais criativos da História da Literatura. Rio de  Janeiro: Objetiva, 2003.

2) COSTA, Cristiane. A literatura brasileira está fora do circuito internacional. Jornal do Brasil, 29//3/2003, caderno Ideias, p. 3. Entrevista a Basílio Lousada.

3) MACHADO, Cassiano Elek. A taxonomia de Harold Bloom. Folha de São Paulo, 3/5/2003, caderno Folha ilustrada, p. 1. Entrevista a Harold Bloom.

4) NINA, Claudia. Mais opções para os leitores. Jornal do Brasil, 24/4/2003, caderno B, p. 1. Sobre a editora espanhola Planeta no Brasil.

5) ___ . A violência é provocativa. Jornal do Brasil, 7/6/3003, caderno Ideias, p. 3. Entrevista a Mempo Giardinelli.

6) PERES, Marco Flaminio. O Machado de Assis laltinoamericano. Folha de São Paulo, 24/7/2003, caderno Mais!, p. 3. Entrevista a Jorge Edwards.

7) SCHWARTZ, Jorge. Abajo Tordesillas. Revista Casa de las Américas, La Habana, n. 191, p. 26-35, abr-jun 2003.

8) VASSALLO, Ligia. La literatura brasileña y los estudios literários latinoamericanos. Actual; literatura brasileña: acercamientos críticos, Mérida, Venezuela, n. 44, p. 11-24, sept-dic 2000.

9) ___ . A literatura brasileira e a América Hispânica. Brasil/Brazil, Revista de literatura brasileira/ A journal of Brazilian literature, Porto Alegre/Providence, PUC-RS/ Brown University, vol 7, ano 16, p. 47-64, 2003.

 


[1] Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ