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                          ARCA PROFANA

                 


Mais uma arca, desta vez profana.

E, claro, cheia de impurezas.

Nossas frequências se cruzam, confirmando a diversidade. Cada um, a seu modo, visita mundos onde o caos criativo dá forma

ao texto, explicitando, pelo menos, questões do humano de uma irreverência

inquestionável.

Nossa rede coletiva imprime no papel

a liberdade da escrita; podemos tudo,

contrapondo ao que não podemos devido aos cerceamentos impostos pela

convivência civilizada.

Equilibrando questões irresolvíveis

de cerceamentos expressivos, a 

TERRITÓRIO DAS ARTES, neste espaço potencializante de vida,

costura a envolvente experiência de vozes que falam a diferentes interlocutores.

Vozes desassossegadas que conformam

uma dialética de avanços e recuos

na tentativa de, cada vez mais, despir-se de hábitos e costumes cujos resultados

enfraquecem a experiência de uma

novidade baseada no despreendimento de regras e concepções desgastadas.

 

Arca profana se apresenta com a informalidade necessária a uma

aproximação verdadeira de curiosidade, de testagens de promessas e de milagres

inexistentes.

Nossos estilos confirmam as vivências de cada autor em diferentes universos de vida, tecidos na artesania do dia-a-dia.

Estes olhares atentos vão ao encontro

de um corpo cuja capacidade sensível transforma cada poro em entradas

desobstruídas por uma vontade incessante de transformar muros em redes que se atravessam com a força dos desejos.

Aqui nesta arca podemos entrar todas as horas, basta que queiramos empreender uma viagem em que a imobilidade do ser, se assim o permitir,  projeta-lo-á para todos os devires.

Esperamos que assim seja.

                                                    Os autores