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Revista Eletrônica CELPCYRO-Vol 2 - ISSN 2177-6598 - Artigos |
EDITORIAL Neste número, comemoramos 57 anos da primeira edição de Porteira Fechada , que se tornou o mais conhecido romance da trilogia (Sem Rumo, Porteira Fechada e Estrada Nova), de Cyro Martins e cuja personagem João Guedes se transformou em protótipo do gaúcho a pé. Nos artigos que seguem, encontramos visões que atualizam essa obra. César Guazzelli indica persistentes relações da gauchesca com o passado e o campo antagonizando com o presente e a cidade, propondo um lugar diferenciado para a obra de Cyro Martins. José Onofre, quando caracteriza Porteira Fechada como o livro mais amargo, mais depressivo do autor, provoca uma inquietante relação entre essa obra e sua larga receptividade junto ao público. Continuando a refletir sobre a temática Fronteiras Culturais, base de nosso projeto em andamento, as perspectivas de Jacques Leenhardt e de Ligia Chiappini - cujos textos se originam em suas conferências em nosso 1o. Encontro Fronteiras Culturais (Brasil - Uruguai - Argentina) - lançam questões fundamentais e abrangentes. Elas antecedem e dialogam com vivências fronteiriças que Carlos Maria Lima parece ter registrado sob encomenda para ilustrar pressupostos do projeto. Na verdade, o texto antecipa a chegada do Fronteiras Culturais às cidades de Livramento (BR) e Rivera (UY). E conquistamos seu autor para o projeto. Maria Helena Martins 1. 57 Anos de Porteira Fechada
2. Fronteiras Culturais
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